quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Bom, sei que já faz mais de mês que eu não posto aqui, e peço desculpas por isso. Ultimamente estava cheia de compromissos e não estava conseguindo auxiliar tudo.
Já fazem 3 anos que eu tenho essa belezura, e eu amo demais procurar frases e fotos que combinem entre si, e que tenham alguma mensagem de algum momento que eu já tenha passado. Algumas foi eu mesma que escrevi, mas também, já não estava mais conseguindo, e parece que a criatividade me fugiu um pouco da memória.
Então, isso aqui é sim uma despedida :(
Mesmo eu adorando muito esse blog, eu vou ter que deixá-lo. A vida vai nos levando para outros caminhos e exigindo ainda mais de nós, mas eu espero que tudo que já está escrito aqui vocês queiram reler, relembrar, pois a minha intenção não é excluir o blog. Até porque vai que eu tenha algum tempinho para postar algo bem bacana para vocês né?!
Chega de chorumelas por aqui, vou ao outro ponto deste post.
Quero desejar, do fundo do meu coração, a todos vocês um Feliz Natal e um Iluminado 2013.
Que vocês sejam muito feliz, realizados, e que tenham sempre muita saúde, amor, paz e tudo que há de melhor. E que este novo ano que se aproxima seja ainda melhor que este que fica.

Beijão para todos.
E lá vou eu...
Um beijo.
"Tudo que sabemos a respeito do amor é inacabado. A cada pretensa linha de chegada, o nosso entendimento se depara com uma nova linha de partida. A cada porta atravessada, encontramos mais à frente uma outra para ser aberta. Fonte inesgotável de vida, o amor é um caminho que clareia, progressivamente, à medida em que o percorremos. É como se cada passo nosso descortinasse um pouco mais da sua luz. A jornada é feita de dádivas e alegrias, mas também de imprevistos, embaraços, inabilidades, lições de toda espécie. De vez em quando tropeçamos nos trechos mais acidentados. Depois levantamos e prosseguimos: o chamado do amor é irrecusável para a alma. Desistir dele para ela, é como desistir de respirar."

Ana Jácomo
"Eu sei como é sentir aquele nó enorme na garganta, que te sufoca, até que você cede e chora ", por Bah Lima.

"— O que Deus quer de nós? Ele existe?
— Você acredita no Sol, no céu, lá no alto, mesmo que ele não brilhe? E acredita no amor, mesmo que não o sinta? 
Acredito em Deus, mesmo quando Deus é o silêncio.", do filme 'Minha querida Anne Frank'.

“Você me transformou no eufemismo de mim mesma, me fez sentir a menina com uma flor daquele poema, suavizou meu soco, amoleceu minha marcha e transformou minha dureza em dança. Você quebrou minhas pernas, me fez comprar um vestido novo, tirou as pedras da minha mão. Você diz que me quer com todas as minhas vírgulas, eu te quero como meu ponto final.”, por Tati Bernardi.


"Eu quis então ter um olhar pra mim. Não alguém pra chamar de meu, como diz o clichê, como grita a conveniência, mas um olhar que fosse meu por puro encaixe.", por Verônica H.

“— E você, por que desvia o olhar?

(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarra-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos,dentro dos seus olhos)

— Ah. Porque eu sou tímida.”, por Rita Apoena.
"Enquanto esperar o par de fábrica, Cinderela, ficará descalça.", por Fabrício Carpinejar.
"Seria tão bom se pudéssemos nos relacionar sem que nenhum dos dois esperasse absolutamente nada, mas infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos - emoções."
Caio Fernando Abreu

sábado, 10 de novembro de 2012

Tropicália

Boa tarde! Desculpem não postar mais assiduamente, em outro post eu conto o porquê do meu 'afastamento' do blog.
Bom, pra quem não lembra, hoje é o dia do 'filme do dia', um quadro de dicas de filmes que eu considero interessante vocês assistirem.
A minha dica de hoje eu ainda não assisti, mas eu to louca pra ver.
Tropicália, dirigido por Marcelo Machado, conta o que foi esse movimento no Brasil. Eu já estudei sobre o assunto, e sou fascinada por tudo que aconteceu naquela época. Os cantores, os artistas, cidadãos em geral em conflito com a ditadura. Revoltas em forma de canções, ou seja, canções de verdade, músicas com conteúdo.
"Um dos maiores movimentos culturais do Brasil ganha vida nesse documentário. Numa época em que a liberdade de expressão perdia força, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Gal Costa, Arnaldo Baptista, Rita Lee, entre outros, misturam tradições populares às novidades internacionais criando o Tropicalismo, que abalou as estruturas da música popular brasileira influenciando várias gerações. Com depoimentos reveladores, raras imagens de arquivo e embalado pelas canções do período, Tropicália nos dá um panorama definitivo de um dos mais fascinantes movimentos culturais do Brasil."


Essa sinopse foi retirada do site oficial do filme, que, quem quiser,  vale muito apena entrar.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A-mor-te


Amava como quem respirava sem pirar, como quem andava, como quem piscava - sem esforço. Não era um amor doído, doido ou louco. Não era paixão e nem essas coisas que a mídia e a ciência adoram explicar. Não é você quem ama, são os seus hormônios, feromônios neurotransmissores e substâncias que blá-blá-blá estão desregulados.
Amor, ali não era doença moderna. Era uma existência alheia que morava levemente em si mesmo. Como um pedaço de boca vermelho-feminino que fora cuidadosamente guardado dentro do peito dele. Como um olhar-masculino capturado e guardado no tornozelo dela. Como uma madeixa de cabelos dela cheirando a xampu, aprisionados na nuca dele. Como um suspiro que sai do próprio corpo e visita a casa do vizinho, é recebido com chá com bolo e fica pra jogar conversa fora. Um suspiro fora do corpo, era só isso o amor, um sentimento despretensioso e sem ambição. Não demandava correspondência, prova ou coisa alguma. Não era neurose, era amor. Você me dá sono, ele disse. Ela respondeu entortando a testa de susto, e ele explicou que era porque ela o deixava tranquilo. Parece bom. E era. A existência de um justificava a respiração do outro sem que eles se fundissem num só. Tinham dores e frustrações, mas deixavam as poeiras d'alma para o mundo, e não para o outro.
Num dia quente e ensolarado ela morreu. Seu corpo parou de funcionar, o sangue deixou de correr e passou a caminhar, devagar, mais devagar e ainda mais d e v a g a r – até que parou e quase começou a andar de ré, num movimento inverso à vida. Só que a morte não é o avesso da vida, é apenas uma condição para ela. Quando se começa a amar, o amor é infinito. Ainda que a vida termine, o amor é sempre infinito. A correspondência termina, o arrepio na espinha da existência acaba, as palavras se calam. Não é porque você morreu que deixarei de amá-la. E não é porque você morreu que irei amá-la ainda mais. O amor não está inscrito no tempo, está escrito na minha alma. Não comia. Não dormia. Não bebia. O corpo parara de funcionar em plena vida. Virou estrela, que em plena morte se vê o brilho. Tal como o amor. É num instante que ele acontece, depois nos alimentamos do brilho de um morto. O amor é infinito e por isso sempre morto, pois nada do que é vivo é sem fim.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Reverberações Amorosas

"O amor reverbera-se. Faz eco enquanto se perde nas avenidas que o levam ao destinado coração. Feliz é o amor que acha o endereço certo. Ele segue ecoando pelo caminho,e porque tem sorte, chega. Não tem descanço, mal ele chega e já é devolvido às alamedas amorosas para voltar ao movimento de reverberação de um amor correspondido. O amor vai-e-vem, mas a eficácia da sua chegada está nas mãos de quem o envia. Há que se ser rápido para que o amor não se distraia pelo caminho. É que são muitas as missivas amorosas. De tudo que se sente, o amor é sempre o sentimento mais recente. É o último grito, é o último sussurro, é o pensamento que insiste. É o conforto da mente. É pra onde corremos e recorremos quando dá para escolher. Por isso ele reverbera ininterruptamente. Porque o amor é o sentimento mais gostado de todos e volte e meia gosta de ser capturado, só pra iniciar uma nova reverberação. Quanta confusão!

Você acha que eu gosto de amar você?... ADORO. É o eco que eu provoco de maior deliciosidade. É o meu som mais bonito. É a minha sinfonia em Ré maior. Perdão pelo Ré, mas me recuso usar o DÓ.Coloco meu amor por você nos lugares mais bonitos, nas cenas das mais finas sintonias, ecôo meu amor por você no agora e nos tempos mais infinitos. Amor quando dá de ser amor mesmo, ecoa ADINFINITUM. Não sei mais, no entanto, se te alcanço nesses tantos ecos de amor. Ecos também se perdem em meio ao desordenamento das direções. Eu e minha dificuldade de orientação espacial, pequei quando acreditei no espaço que existe entre um segundo e outro, e me perdi. Acho que ando ecoando por aí, junto desde meu amor tão descabido de mim. 

A culpa é minha nesse caso de perdição. Não treinei o meu amor na arte da reverberação absoluta, e creio ter sido justo essa indisciplina amorosa do meu sentimento quem disvirtuou o teu. Você tatuou a promessa de manter-se criança em espírito mas quem saiu pra brincar foi o teu amor. Com o meu. Posso sentir, te juro, os ecos do meu amor rindo alto as sacanagens que viaja nas mãos do teu. Fomos passados para trás, meu caro. Confiamos nas idas e voltas e fomos traídos pela liberdade concedida. Dizem que o pecado mora nas esquina das liberdades. Nosso amor pecou. Descobriu as asas dos destinos que não cessam e voam, se divertem e riem dos nossos suspiros saudosos. E fazem chover. Sabe porque chove? Chove para que se corte a estática e a gente possa ouvir melhor o nosso amor solto por aí, um nas garras do outro, chovendo e rindo de nós. Quando chove eu me emociono de amor. Não vejo tristeza. Sinto que o nosso amor criança está certo: antes esteja livre reverberando ao som de mais uma chuva da estação, do que retido em eternas indecisões. Antes ecoe livre, do que nos abandone na desilusão que seria virar desamor. Não há dor, amor, porque seja onde fôr, eu sei que a gente tem um lugar juntos nessa alegoria de amor. Eu sei, eu sinto. Eu me sinto leve sabendo que meu amor é sonhador."

domingo, 14 de outubro de 2012

"Eu já estou tão desacostumado de me contar inteiramente a alguém, tão desacreditando na capacidade de compreensão do outro, sei lá, não é nada disso, sabe? Conviver é difícil - as pessoas são difíceis - viver é difícil paca.", por Caio Fernando Abreu.
"O amor deve nascer de correspondências, de excelências interiores.
 Espirituais (...)", 
por Mário de Andrade, em Amar, verbo intransitivo.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

"Eu quero crescer. Juro, quero mesmo. Quero aprender línguas que não sei. Quero conhecer novas culturas, povos, lugares. Quero me desapegar do velho. Quero não me fechar para as mudanças e para o novo. Quero dar amor, afinal, é ele a grande essência da vida. Quero não acumular rancores nem alimentar mágoas. Quero aprender a me pedir desculpa. Quero abandonar algumas saudades. Quero aprender a conviver com o que não posso modificar. Quero me mover mais e mais e mudar o que está ao meu alcance. Quero pouco e quero muito. Quero nada e quero tudo. Quero esquecer o que precisa ser esquecido. Quero nunca deixar de sorrir. Quero aprender a descascar laranja. Quero perder o medo de trovão. Quero ir. E vir. Mas nunca, nunca mesmo, deixar de sentir.”, por Clarissa Corrêa.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

"Todo dia é uma nova oportunidade que a vida oferece a quem nela crê.", por Pe. Fábio de Melo.