domingo, 27 de março de 2011

"Não há música.
Só o barulho do vento,
e das folhas que caem.
Mesmo assim sinto vontade de dançar.
É que meu olhar exagera o amor,
e pensar em você acende em mim uma esperança.
É como traçar um caminho,
que a gente sabe que nos leva de volta prá casa.
Agora eu sei que a minha solidão protege a sua,
como um sorriso que não está lá.
É por isso que sinto um desejo bom,
e uma vontade louca de que isso baste prá você também,
e quem sabe te ponha a dançar...", por Solange Maia.

domingo, 20 de março de 2011

"Se quiseres conhecer uma pessoa, não lhe perguntes o que pensa, mas sim o que ama.", por Santo Agostinho.
"Porque é isso: o amor, primeiro, é toque na pele arrepiada de encanto que reveste a alma. Depois, sopra o seu arrepio pra pele encantada que reveste o corpo. Então, acontece o milagre do corpo e da alma se encontrarem, se abraçarem, e se misturarem num encanto só.", por Ana Jácomo, em: É isso.
"Aprenda a RIR mais. A risada é tão sagrada quanto a prece.", por Osho.
"Não existe amor errado. Existe somente amor que não se convenceu.", por Fabrício Carpinejar.
"Não se pode ser infeliz, não se pode morrer em vida, não se pode desistir de amar, de criar. Não se pode: é pecado, é proibido. Não é possível adiar a vida.", por Caio Fernando Abreu.

quarta-feira, 16 de março de 2011

"Eu só quero celebrar as minhas flores de dentro da forma mais adequada. Eu não tenho mais tempo para ser aquela pessoa certa na tua hora errada.",por Marla de Queiroz.

domingo, 13 de março de 2011

"Doçura é a maestria dos sentidos. Olhos que vêem o fundo das coisas... Ouvidos que escutam o coração... Boca que fala a essência... Doçura é o resultado de uma longa jornada interior ao âmago da vida e a habilidade de lá descansar e assistir. O que é realmente doce nunca pode ser vítima do tempo... Porque doçura é a qualidade da pessoa cuja vida tocou a eternidade.", por Brahma Kumaris.
"(...) Mas olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que já não tenha sido catalogada. Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos. Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gafe. Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer "pelo menos não fui tolo" e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia (...)", por Clarice Lispector, em Uma Aprendizagem ou O Livro do Prazeres.
"Eu gosto de pessoas inteligentes que enxergam o mundo com humor. Tem muitas pessoas em quem eu bato o olho e penso: deve ser legal ser amiga dele. É gente que não carrega o mundo nas costas, que fala olhando nos olhos, que não se leva tão a sério, que é franca na hora do sim e na hora do não. É difícil sacar as qualidades de uma pessoa sem antes conhecê-la, mas intuição existe pra isso. Tenho vários amigos que enriquecem minha vida e se encaixam no meu conceito de “pessoas especiais”, mas meu coração é espaçoso e está em condições de receber novos inquilinos.", por Martha Medeiros.

terça-feira, 8 de março de 2011

 "Se a natureza faz uma pessoa ser generosa, é como se as mãos dela nascessem abertas, e o coração também. E mesmo que haja ocasiões em que as mãos estão vazias, o coração está sempre cheio, e é possível dar o que está lá dentro. Coisas boas, amáveis e doces, ajuda, consolo, risos. E muitas vezes a melhor ajuda de todos é uma boa gargalhada.", por Frances Hodgson Burnett, em A PRINCESINHA.
"O amor de Deus por nós é aquele amor que olha
para o fundo de nossa alma e é capaz de enxergar
que ainda valemos a pena, apesar de nós mesmos
já estarmos convencidos do contrário.",
 por Pe. Fábio de Melo.
"Eu entendo você, mas não alivio. Está tão acostumada a mergulhar em seu sofrimento, que perdeu o lugar onde dói. Talvez o que doa esteja fora e você nem reparou.", por Fabrício Carpinejar.

Saudades do mundo que vejo

"Há saudades que caminham comigo aconchegadas num lugar gostoso que a memória tem. Sei que estão lá, mesmo quando demoro um bocado de tempo para apreciar as histórias que me contam. São porta-jóias que guardam encantos que não morrem. Caixinhas de música que, ao serem abertas, derramam melodias que me fazem dançar com elas de novo. São saudades capazes de amenizar o frio de alguns instantes com os seus braços de sol.
Mas existem também saudades que pousam no meu coração de vez em quando e ficam de lá me olhando com aquele olho comprido do que quer escuta. Não falam de lugares, pessoas ou épocas da minha vida. São espelhos que não refletem feições conhecidas. São saudades que entornam perfumes que somente a alma reconhece. Que sobrevoam regiões por onde apenas as emoções caminham. Que destampam ausências que a gente algumas vezes prefere ignorar.
São saudades de um mundo que tem cheiro de quintal lá da infância da gente. Que é macio para todos os seres que nem lençol recém-trocado. Que tem o timbre de voz amada quando toca o nosso ouvido. Um mundo bacana onde as pessoas têm clima de passeio. Onde não existem armas, visíveis ou não. Onde a gente vive com o sentimento de estar brincando de roda uns com os outros: um único tombo é capaz de afetar a roda inteira.
São saudades de um mundo contente feito céu estrelado. Feito flor abraçada por borboleta. Feito café da tarde com bolinho de chuva. Onde a gente se sente tranquilo como se descansasse num cafuné. Onde, em vez de nos orgulharmos por carregar tanto peso, a gente se orgulha por ser capaz de viver com mais leveza. Um mundo onde as pessoas confiam umas nas outras, não pode ser de outro jeito se estamos em família na humanidade. Um mundo onde a culpa deixou de ser uma desculpa para não sermos felizes. São saudades de um mundo onde o respeito não tem cheiro de mofo: todos somos iguais e todos somos diferentes e isso é claro, natural e indiscutível.
São saudades de um mundo que lembra a pureza de amarelinha desenhada com giz no pátio da escola. Que lembra a alegria de chegar no céu quando a gente pulava amarelinha. Que lembra a melodia gostosa da risada do amigo. Saudades de um mundo sem hipocrisia. Sem disse-me-disse. Sem jogo. Ninguém quer ferir ninguém, por nenhum motivo. As boas intenções são mesmo boas. Há em cada pessoa um cuidado, um bem-querer, um zelo amoroso, com relação a todas as outras, a todos os seres, porque essa é a natureza do coração humano. Um mundo onde todas as formas de vida são abençoadas por todas as formas de vida.
São saudades de um mundo onde a gente pode falar de coisas inocentes sem temer parecer ridículo. Onde podemos ser sensíveis e expressar a nossa sensibilidade sem sermos olhados como vítimas de uma doença grave. Onde existem mais diálogos que chamam o coração pra conversa e criam pontes do que os monólogos internos feitos de achismos que só sabem aumentar distâncias. Saudades de um mundo onde a busca pelo conforto da alma é tão necessária quanto a busca pelo conforto do corpo. Onde podemos caminhar pelas ruas, descontraídos, sem temer ser atacados por outro ser humano. Um mundo no qual, em vez de propagar o medo, as pessoas utilizam a sua energia para propagar o amor. Saudades de um mundo que às vezes eu sinto tão intensamente que já parece de verdade. Já parece existir, de algum jeito. Um mundo no qual habito toda vez que eu o vejo.", por Ana Jácomo.

sexta-feira, 4 de março de 2011

"Só peço para ser livre
as borboletas são livres.",
por Charles Dickens.
"Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume.",
por Julieta Capuleto.

"Passamos a amar não quando encontramos uma pessoa perfeita, mas quando aprendemos a ver perfeitamente uma pessoa imperfeita.", por San Kenn.
"Geralmente aqueles que sabem pouco falam muito e aqueles que sabem muito falam pouco.", por Jean Jacques Rousseau.
"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...", por Mário Quintana.